quarta-feira, 4 de maio de 2011


Hoje eu quero todo azul
do céu e do mar,
misturar
a leve brisa da manhã e
o calor do cheio luar,
invadir madrugadas insones,
revirar sonhos imortais,
desvencilhar preciosidades,
em labirintos atemporais,
transcender, inebriar,
redescobrir enfim,
o brilho do meu olhar!
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Agora quero tudo celeste,
o véu, o amar,
coabitar
o suave rócio emergente e
caliente tropeço, do desejar.
galopar utopias inertes,
reviver manchetes fatais,
espalhar graciosidade
em esquinas orientais,
sublimar, emergir,
abraçar sem fim,
o mistério do meu mar.

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